"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)
“Não sei... Perdi-te, e és hoje Real no [...] real... Como a hora que foge, Foges e tudo é igual A si-próprio e é tão triste O que vejo que existe. ” Acho que eu estou com um, dois, três lados a mais do normal, ou do que eu esperaria de mim mesma. É como ter espelhos voltados e a cada vez que eu olho tenho uma imagem refletida totalmente diferente do que pensava que era. Eu não sei quantos lados meu rosto tem, e quando foi que eu mudei, e mudo. Apenas me apetece o estranhamento de não compreender. Talvez por não entender bem o que se passa aqui dentro, com a alma impaciente e vendo apenas o reflexo, só me restam as explicações. O que importa as explicações? Eu só sei que passei do limite, do meu limite de entendimento pessoal, e de fato ando tão estranha de mim. Penso que só não me expulso de mim porque não dá pra fazer isso. Mas convenhamos que a minha chatice por ser colossal (deveras abundante – até nisso eu sou irritante) fico um tanto atenta pra o que se