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Mostrando postagens de julho, 2011

Sei bem o que é isso ...

Algo me atrai … [em] … [para] … você. As palavras. Sozinhas, desconexas. Com o tempo, o contexto. O todo. Entretida, não percebi as entrelinhas. Começo errado? E isso importa? Aliás, o que importa? Depois, as letras … ah … eu me deixo levar … mas, não! … o ponto não é esse! Não é um livro, uma música, apenas um desejo? apenas...? aliás, o que é? Nada disso define. Nada explica. É mais! Vontade diferente. [arrebatadora] Há tanto bem querer. Sem porquês, sem porquê. Simplesmente é e pronto. Aconteceu. Sem que eu percebesse. Percebi, como sempre, depois de alguns tombos. Normal? Não sei... mas foi assim! Cumplicidade. Lealdade. É disso que gosto. Tudo e nada, compartilhados. Sem máscaras, sem meias verdades, sem meias palavras. Sem julgar. Sem culpas. Gosto do que não é visto. Gosto do certo, na hora errada. Do errado, na hora certa. Quero o ‘tudo errado’ e, mesmo assim, sentir que é certo. Quero sua verdade rasgada. A que você esconde. A que não sabe que existe. Quero sua f

Roleta Russa

Os detalhes estão guardados em algum lugar que há muito não visito, embora os saiba lá, quietinhos. E ali ficam; guardadinhos, pra que em algum momento eu possa voltar e olhar rapidinho, na ânsia de sentir outra vez o que já não faz mais parte do meu cotidiano. Eu vivo numa complexa rede de sensações e sentimentos. Oscilações. Adrenalina. Mudanças repentinas, bruscas. Surpresas. Emoções. Frio na barriga. Sensações que, às vezes, assustam, mas também encantam e dão prazer. Me fazem sentir viva. E q uem está fora dessa minha montanha russa, ou quem nunca viveu a emoção de uma não viveu plenamente. V er a vida de ponta cabeça no looping às vezes é necessário. Não que às vezes não machuque, ou que tudo seja lindo e maravilhoso, na verdade existem dores, e por vezes saímos dela com alguns hematomas ( aliás, muitos hematomas )… depende da velocidade e da intensidade dos trancos do percurso, mas tudo tem um motivo, e mesmo que demore, uma hora descobrimos qual é esse motivo. Não sou rima

Indignada...

O começo foi agitado, intenso. O perigo. Por ser proibido e secreto instigava a imaginação e os sentidos. Era um caso? Um affair? Definitivamente, uma aventura, uma loucura. E, naquele momento, os dois queriam algo mais, a adrenalina.  Manipulação, dominação, controle.   Becos escuros, ruas desertas Sombras, sussurros, noites e frestas Frio na espinha, beijos roubados Mas a surpresa de ontem, ainda continua a atravessar o travesseiro. Repetições. Envolvimento. Sentimentos expostos e compartilhados. Desejos revelados. Vontades que mudam. Expectativas. Como se lhe pertencesse. Como se certo fosse. Existem muitas coisas que eu gostaria de te dizer. Mas não sei como Entrelaçadas. Misturadas. Ficção. Nunca houve a realidade, a cara limpa, a coragem. Era preciso mais! Pedir, seria cobrar? Se impor, seria colocar contra a parede? Como dizer? O que falar? Um sentimento que começa no meio do furacão. Inocente. Desavisado. É grande, é o suficiente, mesmo não cabendo no “nós” . Eu quero te

Arrisca?

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Hoje me deparei com um vídeo antigo, Sings no youtube. A sensação de que você dorme e acorda todos os dias, e segue um rumo sempre igual. Todas as horas passam de forma quase banal. Até que um dia ... Algo muda Coração palpita Do nada É bom acontecer esses momentos de palpitação… E a tua noite passa rápido A tua noite (e que acorde descansada)…que você acorda de instante em instante sorrindo ‘não dá pra perder tempo’… Você quer viver mais, Por mais um momento E fica a ânsia do novo dia Do recomeço E fazer tudo outra vez sabendo que é diferente Mas o momento que você vive também está assim… perfeito?! A curiosidade castiga, corrói, ri, maltrata, não respeita mesmo! Ver de perto é correr o risco de não sair da cabeça E sair dos planos que o tempo traçou pra você, E você procura uma forma de mudar E de chegar cada vez mais perto. Mesmo com medo. Ou fica na sombra, Vendo de longe e Tendo o pouco que pode ter, Sem perder, sem perder. Às vezes, de longe já dá esse efeito. E pode ser bom fi

Eu preciso de um pouco de paciência

Eu não tenho bastante certeza se eu estou preparada pra dizer adeus É como viver num mundo de longínquo constante Tudo o que eu sei é que eu tenho que estar perto de você Esteja comigo Fique comigo Apenas por agora Sim, eu tenho que estar perto de você Aqui vou eu, aqui vou eu, aqui vou eu de novo Todas as vezes que nem mesmo sabendo Quão cega eu fui E, finalmente, eu vejo a luz Todas as vezes nunca verdadeiramente vendo Coisas, do modo como foram Agora ela está aqui brilhando à luz das estrelas Deixe o tempo decidir quando eu não precisarei de você Me diga que não preciso de você Me diga como eu devo me sentir Aonde tudo irá? Eu nunca quis tanto algo, quanto mergulhar em seu amor e não sentir a tempestade. Talvez eu, talvez eu apenas tenha que estar perto de você Se é errado amar você Então meu coração não vai me deixar agir certo Porque me afoguei em você E não sobreviverei sem você do meu lado Não importa o que eu diga ou faça, ainda sinto você aqui, até o momento que vou embo

Quem é a Julieta?

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Tentando esconder Quando ela sai do controle Fica simples machucar e depois passar pela porta Como se nada tivesse acontecido. Eis a Julieta, a doce Julieta. Ela é tão fria Ela é feita de gelo É e ela corta tão fundo Ela mente É... Ela fica dormente Pra suportar a dor de machucar quem na verdade ama. Eu cheguei até aqui pra dizer que tanto faz Julieta No fim o Romeu morre Todas as palavras bonitas ficam com ele E você toma o veneno do fim. Perdoe a falta de prudência Todo mundo sempre julga em algum momento Alguns negam e disfarçam A Julieta é diferente Uma parte dela é de papel que foi amassado A outra parte é de vidro e se espatifou no chão Ela mente É ... Pra dizer que sente muito Mas ela nunca se arrepende. Isso nem é defeito, Faz parte da Julieta assim como o Romeu. Eu cheguei até aqui pra dizer que tanto faz Julieta No fim o Romeu morre Todas as palavras bonitas ficam com ele E você toma o veneno do fim. A julieta tem algo diferente, inexplicável Mas, todos, somos perfeitos.

Nunca - A banda mais bonita da cidade

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Ainda num daqueles dias que a gente acorda fora da realidade, e tenta mergulhar dentro dessa loucura que somos obrigados a participar chamada vida.  Então, me deparei com uma musica que me machucou e conseguiu tocar a minha alma. É muito boa a sensação.  Por isso deixo aqui pra vocês a musica "Nunca" de Leo Fressato ( a banda mais bonita da cidade ) Nunca diga não pra mim eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu sim seja sempre assim por favor me dê um sinal um cartão postal, um aval dizendo assim 'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim' Nunca se esconda assim eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito você nunca vê que eu sou só um menino destes tais que pensam demais logo mais, vou correr atrás de ti. 'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor

Aqui e lá

Em um momento mais descontraído e nem por isso menos sério, posso dizer a vocês que hoje me sinto um tanto quanto distraída , perdida.  Sinto-me distante . Uma necessidade ímpar de sumir que me suscita. Uma necessidade de correr até onde as pernas conseguirem e parar exatamente num ponto em que ninguém alcance . No ponto em que eu esteja exatamente em cima do muro dos mundos que separam a realidade dos sonhos. Estar parada entre o sentir-se bem e o incomodo . É exatamente nesse ponto que eu quero estar. Entre aquele olhar em que os olhos lançam , mas o foco parece não querer ficar parado. Eu apenas quero ir o mais distante entre dois pontos , nossos pontos, mas eu preciso ficar . Então, eu fico aqui . Fico distante de mim, em algum lugar. E eu vou, mas não saio daqui e fico, fico assim e não te deixo entrar, mas não te deixo sair. E vou me segurando aqui, mas não aquieto. É essa volúpia incessante. Essa vontade de desaparecer e continuar existindo . Eu só quero voar e ficar com os p

Sob o penhasco

Eu sempre olhei pra o mundo como se estivesse na ponta de um penhasco, e que num tropeço qualquer que eu pudesse ter, eu perderia o melhor de mim. Foi assim que eu descobri a sensação de pular do abismo. Desde então, eu pulo e sinto aquele frio na barriga incontrolável. E é tão bom. Pra começo de conversa, esse papo de “errar é humano” é conversa fiada de ladrão de esquina ( fail ). Na minha filosofia de vida, depende muito de quem erra e do erro. Existem erros que não merecem nem sequer perdão. O silêncio vale mais. Mas errar tentando acertar é perdoável. Por isso eu pulo do penhasco, por isso eu tento nadar no ar, o ar que não se toca, o ar que se sente, o ar que simplesmente ninguém pode controlar. É tão complexa toda essa rede de sentimentos e frustrações que envolvem uma pessoa. Um dia ela apenas diz que “amanhã vai chegar”, anos depois, “queria voltar no tempo”. E assim ninguém nunca se entende, nada continua igual e ao mesmo tempo tudo permanece exatamente com a mesma essên