"... porque o que quase foi não pode atrapalhar o que ainda pode ser."
“Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava. “ E vai chegando um final de ano. E que ano?! Justamente nesse momento aparecem tantas inquietações particulares em mim. E olha que foi um dos piores anos em termos sentimentais e de conquistas pessoais. Isso nem vem muito ao caso. Passar por 2012 foi uma das tarefas mais difíceis em cinco anos. Não sei exatamente o porquê, ou talvez saiba inconscientemente. Acho que a mesma sensação que eu tive ao passar esse ano foi similar a de quase todas as pessoas que me cercaram. Diria até que foi um dos anos mais tristes, ou seja, um dos anos que eu fiquei realmente pela primeira vez mais triste do que todos os outros. Se eu parar pra analisar, eu fiquei mais triste que isso, a