Sua arte minha arte

Quando se tem uma mania de escrever, começar um novo texto depois de anos pensando numa introdução começa a ser um problema sério. Você percebe que já usou todas as formas imagináveis pra começar qualquer texto, e isso parece ficar mais difícil do que quando principiou. No fundo, essa maneira rasa de escrever, que requer tantas palavras, é complexa porque escrever é transbordar a alma pra fora, em palavras. E como sou meio termo incompreendida, meio termo complicada, e não aceito essa mania estreita de enxergar cada um que habita um corpo diferente daquele que somos acostumados a ver pelo espelho, hoje me apetece o querer falar dessa simplicidade de sentimento e sua forma rasa de ser. A ideia de escrever sobre aquilo que se sente, por vezes quase que de forma louca, e que confunde todos os nossos sentimentos, fazendo a emoção extrapolar por todos os poros do corpo. O que de certa forma, no fundo, ao íntimo, eu jamais fui capaz de entender, sequer fui paciente ao ponto de aceit

Cada um com os seus problemas, cá estou eu lendo uma reportagem meio boba sobre evolucionismo, e por algum motivo (mania de subjetividade com prática de dispersão) acabei pensando no infinito. O que é para nós o infinito? Como é o infinito? Para alguns é uma continuidade que não tem fim. Para outros é uma progressão matemática que não há um ponto final. Para outros é a vida, ou o meio termo entre vida e morte. Imagino que para alguns seja a capacidade de nos adaptar e superar certos limites, pondo em ponto maior a sobrevivência da espécie. Certo, pensamentos recolhidos e aceitos. Mas como será a reação das pessoas se eu as perguntar? Vamos testar (perguntei para algumas pessoas, espero a resposta das mesmas. Não sei se vão responder, mas se responderem, coloco ao fim da postagem). Eu tenho para mim que o infinito provavelmente está ligado às três leis da termodinâmica. Tenho essa forma de pensar porque, Deus fez de tal forma as coisas para que elas não deixassem de