As idéias amontoadas
O relógio marcava, exatamente, 20:11 de 29 de dezembro de dois mil e onze. Foi naquele momento, que o Agenor decidiu (finalmente), com um achismo próprio que as coisas haviam de findar-se. Deixou as horas transcorrerem indiretas, faceadas. Arquitetou cuidadosamente e friamente o plano da vingança. Sem pensar em mais nada, foi acumulando aquelas ideias na cabeça como se mais nada importasse. Sob as ideias que se postergavam, o ideal da finalização de qualquer dor que houvesse, foi escolhido abrandar a agonia de deixar de existir. É que sempre existiu uma longa distância entre o afixo e a intensão. Mas o Agenor tinha isso fixo, de que se havia começado, haveria por fim da força que terminar. Afinal, tudo o que tem um enceto, certamente tem seu arremate. A escolha, quatro caixas, quatro corpos, quatro sinas. Entretanto, o destino ligava cada caminho. Porque uma vez iniciado todo o processo (um passo a frente) não existe liberdade pra desistir, é impossível voltar atrás, porque os rastro