"Não sei o papel que desempenho. Sei apenas que é o meu, intransmissível. É já em cena que tenho de adivinhar de que trata a peça."
“[...] Entre paisagens assim se desfia a alma, desaparece e volta, aproxima-se e parte, estranha para si própria, inabarcável, certa uma vez e logo incerta de existir, enquanto o corpo está, está e está e não tem lugar para onde ir.“ . Há sempre uma coisa boa na inquietação, no incerto, no inviável e que ao mesmo tempo molda-se. Não sei exatamente o motivo da insistência em entender quem eu nem conheço tão bem, mas parece que tem momentos em que os “estranhismos” pessoais são bem parecidos (desculpem a criação de palavra, mas me permitam usa-la assim mesmo). Pra mim é simples, vejo alguém com um problema familiar de saúde, e uma série de obrigações. Então a conversa com um amigo desenrolou-se em entender exatamente o que seriam as entrelinhas dessa inquieta questão: Kaliany : Ela é apenas complicada (complexa). C : O ruim é que as notícias que tenho dela, é sempre ela triste. Isso é complicado. Kaliany: Calma. É só cansaço. Só isso. Não prec