Deixa eu te contar
Na minha pele não me coube mais. Meus desejos eu não conheço mais, andam se empurrando demais. Me choco com o desconhecido já íntimo. Numa sensação profunda de que meus dias nunca mais serão iguais e tudo que era o mais incomum começa a fazer parte do cotidiano. Anestesiando a normalidade. São sentimentos de ninguém, que se debatem, se combatem sem saber. Mas são meus, e ainda assim de ninguém. Contar pra ti me leva pra qualquer lugar. Contar pra ti me deixa parecendo o parecido de estar em casa chovendo em poesia, encontro. Impossível são esses meus versos. Mas você não precisa entender, você não precisa. Eu quero só contar, através do meu olhar. Eu vinha sem retrovisor, um rosto estranho me chamou. Olhei pra trás, e vi quem era. Eu juro que vi. Estava ali me confundi, não era. Memória amarelou! A vida anda louca. E pra ti eu conto, a felicidade bate a porta e ainda ri de mim. É...oi, posso te pedir uma coisa? Poderia sair um pouco da minha mente pra eu ter qualquer outro tipo