"eu e você sob o mesmo nós dois, sóis sob o mesmo pôr (o enigma do amor)"
“Visitador do meu seio interior a mim o júbilo segura o olhar que vacila na vastidão dos tumultos” Sempre questionei esses dias nublados, sem sol, sem azul e flores. Eu poderia continuar a insistir nessa afirmativa por muito tempo, até que um belo dia algo me bagunçou totalmente por dentro, e depois disso ... Bem, o depois disso é que rende toda essa prosa. Rende os cheiros, o gosto, o tato que marca a pele da memória. Sim, desses sentidos meio perdidos, meio entonados em nosso dó maior que inicia a música nova. Foi um daqueles romances que rendeu uma boa dose de poesia, canções e desenhos. Não era do tipo que ardia, mas do que encantava, prendia a alma pela própria beleza de existir. Cá, adentro do peito, depois de tantos anos, quando me pego a recordar, e revejo nossas rimas, os teus versos, nossa poesia toda enfeitada de sorrisos, sinto o coração estremecer, afinal toda arte cantada é tão quente, ferve, evapora e depois condensa. Eu até gosto quando chove,