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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

"Mas há sempre um pouco de razão na loucura."

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Prologo...  “Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda... ” Deitado na grama olhando uma lua que clareava o céu com uma beleza estranha. Sentiu passos aproximarem. Os olhos escorregaram diretos pra aqueles pequenos olhos escuros e cabelos ondulados. Sentiu os lábios involuntariamente sorrirem, e ainda desconhecendo aquela moça de pele clara. Ela tinha uma doçura, uma delicadeza que ansiava por força. No entanto, algo parecia não estar tão claro como a pele dela, os olhos pareciam esconder detalhes que pareciam cicatrizes profundas. A forma arredondada do rosto um pouco magro, as curvas do corpo, ou o sorriso mesclado com os olhos que apontavam para a mesma lua que ele estava anteriormente a olhar. Tudo seduzia até os pensamentos mais solitários dele. Quando os olhos dela caíram em direç

"Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.”

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Hoje o mundo me pediu mais alma pra te perceber seus olhos em mim, meu amor, são a alegria dessa vida" É engraçado como as palavras que nem sempre buscadas são jogadas na nossa frente. Seja por intermédio de alguém, seja por consequência da curiosidade em si. E o grande “causo” de me apetecer o decair na lábia letrista de amar, é justamente a curiosidade. Saber de onde e por onde aquelas palavras chegaram até lá. Ali. O que simplesmente aconteceu foi o encontrar de certo texto descrevendo um amor não permitido. Um amor de quem acorda triste, sozinho por não estar com quem se quer ao lado. Enquanto do lado de fora um sol que convida a sair, por algum custo não estava tão convidativo naquele dia, mas ainda assim havia a urgência por necessidade de ir-se pra lá ... pra ACULÁ! E mesmo com toda a falta de vontade de obedecer à rotina, levantou, tomou um banho, café da manhã e prosseguiu como todos os dias comuns. Ainda assim, olhou pro relógio, 07:07 da manhã exatamente, m

"E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."

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“Ocupei-me o tempo todo para disfarçar a saudade. ” Sempre acomete aquela sensação de perder-te; Depois sinto tua volta atravessar minha pele. É de uma agonia tão fina; Dolorosa; Que sempre dói. Melindra-se. Machuca. No entanto, quando voltas. A serenidade inquieta faz-se viva dentro do peito. Tanta incerteza que há entre duas pessoas tão estranhas; Tão semelhantes, Que razão há? São nossas velhas ligações incompreensíveis? Talvez tenhamos vivido tantas outras vidas;  Em cada uma delas tenhamos nos encontrado E desencontrado; Infinitas vezes. Repetidamente. Que por força do hábito; Aqui estamos nós; Nessa vida; Dando adeus a cada dia; Sofrendo a ausência de quem se perdeu E se encontrou, Por um acaso. O perdão. Então, ao ver-te ir, Despeço-me de mim mesma. Sem concordar. Sem aceitar. Despeço-me por necessidade. Meus olhos despedem-se dos teus. A dor se acomoda um pouco mais no meu peito. E assim, ainda sendo

"Reconhecer suas próprias limitações é o primeiro passo para vencê-las. Ao mentir sobre elas para os outros, você assume para si mesmo sua incapacidade de lidar com as dificuldades internas. A perfeição não me interessa, mas me interessa evoluir."

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"Existe o meu espaço. Existe o seu espaço e existe o NOSSO espaço. Quem não sabe discernir os limites está fadado a se fuder muito na vida." Plena sexta feira, igual às outras tantas que eu já tenho vivenciado. Recebi uma não resposta. Um silêncio daqueles que atravessam porta adentro do coração e machucam as vísceras da alma que estejam por lá. As reticências falavam de palavras que eu não achava ser capaz de dizer e, nesse momento em diante, começaram a se edificar. Eu deixei aquilo me dominar porque, por algum motivo pareciam ser frases dolorosamente sinceras. Isso era um descontentamento. Eu era cega. Aprendi levando tapa na cara, com situações nada agradáveis. Até então, eu vivia no meu mundo, entre as quatro paredes que me protegiam de tantas verdades. E, se alguém que não sentia o mundo, sendo sensível, passou a sentir, a arder, queimar. Destroçar. Aquela sensibilidade me permitia ler aos outros, mas não me deixava seguir como tais. A grande realidade é qu

“Para que serve esclarecer os equívocos se as causas persistem ?”

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Me convenço aos berros, aos prantos de que a maior diferença está naquilo que eu quero mudar. Ser um meio termo é sinônimo de deboche pra minha alma. Aqueles que me concluem com pouco mais que cinco ou seis palavras, na verdade dizem apenas aquilo que precipitadamente pensaram que viram. Um meio termo. Um mais ou menos. Um "boazinha demais!". “Ninguém pode ser exatamente como eu. Algumas vezes eu mesmo tenho problemas sendo assim. ” O que eu posso dizer é: Abre o olho e reveja, que a mente tem hora que fica mais míope que os olhos. Tudo isso parte de um simples equívoco. É isso que acontece quando somos enxergados como um meio termo. É não ser lá e muito menos cá. Parece ser certo, mas parece estar errado sem o ser - parece fingidamente perfeito -, no sentido de que 50% se aproveita de alguma forma. É como ser feliz na falta do sorriso, apesar daquela tranquilidade exposta que os realmente tristes não sabem o significado, por dentro só o "eu" tem conhec