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Mostrando postagens de setembro, 2012

"O que confesso não tem importância, pois nada tem importância."

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"Eu hoje estou triste.   Não estou aqui com meu coração... O que me vem à tona é só um vestígio de resistência. Porque, no fim das contas, é isso o que tenho feito ao longo desses anos: Resistir. Mas eu já desconfiava, as coisas estavam caminhando a passos de dança, felizes.. e convenhamos, uma trilha assim tão bela nunca me pertenceu. Eu hoje estou triste, tão triste   que nem sinto vontade de escrever." Por alguma razão ainda acreditei na possibilidade de realidade. E vivi minha ilusão, que ate então parecia ter um fim inacreditável e feliz. Nem sempre a gente escolhe o destino que as coisas tomam, ou aparentemente a gente não consegue controlar. A vida parece que se estende, e transfigura-se ora sólida, ora nada sólida. Dessa forma a vida prossegue por caminhos insólitos, confusos e carregados de sofrimentos e felicidades. Eu não deveria estar criando esse caminho todo pra falar que estou muito triste. Estou evitando algumas coisas. Tentan

Desabafo (anti)político

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“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nov a. ” Queria ter a palavra certa pra exprimir tamanha sentimentalidade, tristeza e outras coisas as quais sinto nesse momento. Mas o principal anseio é de desapontamento. E acho que não sou única no Brasil a sentir isso. Com toda a certeza sei que muitos pensam igualmente a mim. Eu queria desabafar, arremessar isso tudo pra fora. Gritar realmente que estou chocada, chateada com a cara de pau de tanta gente e ainda mais entristecida pela ignorância da população que trata política como um time de futebol. Isso é frustrante! Eu sei que o blog não tem função de politicagem, mas de nenhuma forma a intenção é essa. Não estou aqui pra acobertar um político ou pra atacar. Esse post tem função única de desabafo. Não estou aqui pra falar de politico A ou B, mas sim da população que se deixa “enganar”. Mas até que ponto isso tem verdade? Eu realmente acho que quem defende algum político por achar que é

"Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha."

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"Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto." Meu lado romântico resolveu tomar chá de sumiço, foi trocado por um doritos e coca cola. Qualquer coisa é melhor do que amar nesse momento. Não porque eu ache o amor algo ruim, ao contrário, seria bom se soubessem cuidar e amar como a palavra realmente diz. Porém, ninguém ama, as pessoas apenas acham saber o verdadeiro sentido do amor e o estão colocando a um preço injusto por causa de tanta permissividade. Não estou dando exemplo de ética, nem discorrendo que só eu sei o que é amar. Na realidade só estou dizendo o que eu realmente penso. Acho que quando a gente ama, pra preservar, tentamos encontrar um recurso até para nossas paranoias, fazemos o mundo ficar de cabeça pra baixo. Se for necessário jogamos tudo pra

"Bendita seja eu por tudo o que não sei"

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“Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali? ” Hoje eu não estou pra uma conversa séria, confesso. Estou em rebeldia interna. Quero a mudança do tempo ao meu favor. Seria injusto viver ao sabor do existir por somente existir? Ao menos uma vez sentir que seja calmo, simples. E que eu não termine machucada ou com cicatrizes na alma.  Eu, que já não entendo desse mundo sem nexo, me encontro ao indiscreto modo de agir de quem vive louca pelo que ainda há de vir, vivendo nessa brusca maneira de sentir de forma extrema, rápida, passageira. Eu não quero sentido, nem fundo de verdade, é tudo aparente, e sem resposta. Isso não quer dizer que eu estou vivendo pela metade, é só uma necessidade de desvendar o que eu não sou capaz de ver. E sentir na infindável liberdade de quem se arr