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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

"Do you believe in love...? Então tá. Não insisto mais."

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“Dramas rápidos, mas intensos. Fotogramas do meu coração conceitual. De tomara-que-caia azul-marinho. Engulo desafroros mas com sinceridade. Sonsa com bom-senso.“ (Ana Cristina César) Não sei dessas tais relações tortas as quais pessoas resolvem seguir. E talvez por esse mesmo motivo eu tenha tanta dificuldade de colocar pontos finais, nas frases e nos relacionamentos. Tenho uma nítida impressão de que as minhas palavras são sentimentos escritos, ao ponto de frases confusas carregarem a minha identidade descrita nelas. A nossa conversa hoje é sobre esses finais, ou melhor, sobre a minha dificuldade em terminar frases, criando uma vírgula aonde deveria ter ponto. Como é complicado acabar um relacionamento profundo, mesmo que com toda a suavidade, não deixa de parecer uma crueldade. Vamos partir do princípio de que um relacionamento precisa de duas partes, envolvidas, colaboradoras, que tenham em comum o amor, mesmo que esse seja diferente entre ambas as partes. Al

"Antes um vazio imperfeito, uma ferida sem lugar que nenhum lábio, sequer os teus, saberiam calar."

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Hoje gostaria de usar o espaço para divulgar uma nova canção, ou mesmo um poema que não se cansou de gritar enquanto não foi tecido.  Feito nó Eu que era dele.  Ele que era meu.  Um do outro,  eternamente,  ao nos encontrarmos. Enlaçados, e nvoltos,  profundos como somos.  Tu e eu, p ronomes retos,  mas agora possessivos;  Meu intensamente,  tua imensamente.  Eu que sempre fui tão ajuizada,  esquecera de guardar meu coração.  Eu que sempre fizera da palavra sentido,  agora era só emoção.  Eu que nada deixava apoderar-se de dentro para fora,  Agora vivia de fora de mim, g uardada dentro do outro, e m teu coração.  Eu que nada sabia de mim,  agora era sabida dele. Ele que nunca fora muito cauteloso,  pediu meu coração tão docilmente.  E agora faz do meu dia a parte mais doce,  colorida, só por existir.  Fazendo o agora parecer tão mais importante.  Ele que nunca havia entendido o mar calmo do amor, e nfrenta agora a turbulência da paixão.  E que lou

"E era preciso optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia."

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Há um lado baixo no verbo amar que a gente nem imagina. É como doença infecciosa que se apodera da gente de tal forma que nos retira a força. E a gente se entrega pensando que poderemos suportar a dor que virá mais tarde, porque na verdade jamais imaginamos que de fato aconteça. O amor nos deixa fora da realidade. Mas cabe a nós mesmos observar. Não nos apetece reclamar da falta de coragem, a gente não pode questionar a força suficiente para dizer não ao outro corpo que se apossa do nosso como dono. Pois é, tudo é regido por essa covardia. Pela habilidade da gentileza da continuidade através de um sim, sem sequer ouvir de fato que palavras o outro proferias. Se é que proferia alguma de valor. Porém sempre é possível compreender que não apetece permear aquilo que não nos favorece em nada. Aquela não fora a escolha dele, embora seja a melhor dentre todas as que já escolhestes. O que me permite apropriar é da tal habilidade de escrever nessas linhas, em forma de amor. De um vagabundo