Minha forma de sentir

“Teve aquela cena também. De quando eu fui te dar tchau só com a manta branca e o cabelo todo bagunçado. E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer.”

No fundo só te indago, interrogo, questiono, é isso que eu faço. A dicróica ressaltava as mãos suadas e agitadas e o brilho do vermelho de coração tão miserável. Chega de perguntas pra boca, palavras de sopro. Eu quero é sentir. Sentir por dentro e não mais ter medo de esquecer.


Mas não me sinto no direito de dar nenhuma resposta, na verdade só faço as perguntas. Minhas respostas são os mais loucos sentimentos, assim, todos misturados. Juntos. Eu gosto de pedir pelo grito que vem de dentro pra fora! Aquele de perder a cabeça e acelerar o coração.
E gosto quando alguém grita por isso, sempre!

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