Me aquieta com explicação no final
Procuro sinônimos,
Mantendo o sorriso sóbrio,
E enquanto fecho os olhos,
Desapareço em mim.
Preciso fugir,
E se a lágrima cair,
Me apagar,
Me deixar no ar,
Sem muitos mistérios.
Não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais, enquanto o trovão quebrar os sete céus
Me arquiteta pela íris dos meus olhos, e não me deixa cair,não me deixa mais.
O fogo vem a me queimar por dentro,
Enquanto embebeda meus sentidos,
Sufoca-me a respiração e me atira ao chão.
Com os olhos perdidos,caídos.
Me mantenho com o corpo sobreposto aos cacos
Estou em pedaço despercebidos.
Eu não posso ficar aqui,
Eu te queimaria assim,
Sem sentir,e as cinzas cairiam como neve sobre o solo quente,
Em sinal de muito pouco restar de nós.
O subentendido tão perfeito,
Mas que tanto odeio quanto amo,
E não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais,
E quando o trovão quebrar os sete céus,
Me arquiteta pela íris dos meus olhos,
E não me deixa cair,
Não me deixa mais.
Explicação:
As vezes aparece uma vontade de sumir do mundo, desaparecer, evaporar, e não sentir nada, porque a gente para pra perceber que em muitas vezes sofremos por pessoas que não merecem metade das nossas lágrimas, mas é inevitável não acabar sofrendo.
Então, as lágrimas querem rolar face abaixo, porém algo mais impermeável não deixa que gravidade as levem ao chão, e o nosso corpo aparenta ficar suspenso num vazio tão inexistente quanto a felicidade.
É nesse momento que nós precisamos de alguem pra nos acalmar, mesmo que nos quebrem os pedaços do coração já tão desfigurado ao chão, e ao mesmo tempo, um alguem que nos arquitete, que torne a gente um ser que sempre consegue se superar.
A gente sabe que o corpo é algo frágil, e nesses momentos sempre temos todas as forças do mundo resumidas em nada, porque mesmo que falem tantas e tantas vezes que nós somos fortes e tal, isso não nos faz ter toda essa força pra seguir em frente, e aquele mesmo fogo que nos retira o frio, é o mesmo que atira o corpo ao chão até não sobrar absolutamente nada. E como a chama sempre cresce, e vai corroendo tudo ao redor, fazendo o que ainda tinha vida virar cinzas, até voltar aquele vazio enlouquecedor, tudo o que se precisa sempre, é alguem que nos quebre e arquitete, assim como Deus nos faz aprender, e cria um pouco do ser humano a cada momento.
É apenas um racicínio de como a vida é, e como ela tem poder de nos transformar, mesmo quando tudo aparentemente não tem mais figuração ou sentido, todos os nossos sentimentos eles findam no ponto que começara, como um circulo vicioso, em que um passo em falso nos faz cair, mas mesmo assim, errado, torto ou em falso, sempre é reconstruido.
Mantendo o sorriso sóbrio,
E enquanto fecho os olhos,
Desapareço em mim.
Preciso fugir,
E se a lágrima cair,
Me apagar,
Me deixar no ar,
Sem muitos mistérios.
Não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais, enquanto o trovão quebrar os sete céus
Me arquiteta pela íris dos meus olhos, e não me deixa cair,não me deixa mais.
O fogo vem a me queimar por dentro,
Enquanto embebeda meus sentidos,
Sufoca-me a respiração e me atira ao chão.
Com os olhos perdidos,caídos.
Me mantenho com o corpo sobreposto aos cacos
Estou em pedaço despercebidos.
Eu não posso ficar aqui,
Eu te queimaria assim,
Sem sentir,e as cinzas cairiam como neve sobre o solo quente,
Em sinal de muito pouco restar de nós.
O subentendido tão perfeito,
Mas que tanto odeio quanto amo,
E não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais,
E quando o trovão quebrar os sete céus,
Me arquiteta pela íris dos meus olhos,
E não me deixa cair,
Não me deixa mais.
Explicação:
As vezes aparece uma vontade de sumir do mundo, desaparecer, evaporar, e não sentir nada, porque a gente para pra perceber que em muitas vezes sofremos por pessoas que não merecem metade das nossas lágrimas, mas é inevitável não acabar sofrendo.
Então, as lágrimas querem rolar face abaixo, porém algo mais impermeável não deixa que gravidade as levem ao chão, e o nosso corpo aparenta ficar suspenso num vazio tão inexistente quanto a felicidade.
É nesse momento que nós precisamos de alguem pra nos acalmar, mesmo que nos quebrem os pedaços do coração já tão desfigurado ao chão, e ao mesmo tempo, um alguem que nos arquitete, que torne a gente um ser que sempre consegue se superar.
A gente sabe que o corpo é algo frágil, e nesses momentos sempre temos todas as forças do mundo resumidas em nada, porque mesmo que falem tantas e tantas vezes que nós somos fortes e tal, isso não nos faz ter toda essa força pra seguir em frente, e aquele mesmo fogo que nos retira o frio, é o mesmo que atira o corpo ao chão até não sobrar absolutamente nada. E como a chama sempre cresce, e vai corroendo tudo ao redor, fazendo o que ainda tinha vida virar cinzas, até voltar aquele vazio enlouquecedor, tudo o que se precisa sempre, é alguem que nos quebre e arquitete, assim como Deus nos faz aprender, e cria um pouco do ser humano a cada momento.
É apenas um racicínio de como a vida é, e como ela tem poder de nos transformar, mesmo quando tudo aparentemente não tem mais figuração ou sentido, todos os nossos sentimentos eles findam no ponto que começara, como um circulo vicioso, em que um passo em falso nos faz cair, mas mesmo assim, errado, torto ou em falso, sempre é reconstruido.
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