PLC Nº 882/2015 (LEGALIZAR O ABORTO)


Eu sei que as postagens perderam um pouco da prosa lúdica que mantive durante 4 anos aventurando nas palavras que pouco sei usar. Porém, escrever é colocar a alma pra lavar, e por esse mesmo motivo volto aqui pra colocar em pratos limpos coisas que não parecem nada boas para mim (claro que todos possuímos opiniões, mas é isso mesmo que faz nascer meu direito de expressar o meu também).

Mediante buchicho nacional, eu fiquei sabendo do projeto de lei do caríssimo Jean Wyllys, para legalização do aborto. E naturalmente, fui ler o que o mesmo criador da lei havia escrito no projeto que foi divulgado no site do governo (link). No mesmo, escriturado, que poderá realizar o aborto até a 12ª semana se ela quiser. Eu li todo o texto, e em nenhum momento consegui visualizar o que é o tal “direito da mulher” no meio disso tudo.

Não satisfeita, achei conveniente ver o que as pessoas pensavam ao respeito. Opiniões como a da Clarice Falcão que tem importância para os jovens. Opinião de outros artistas. Opinião do mais importante, das pessoas, dos homens e das mulheres. Vi os gráficos da votação.

A estatística mostrou que a imaturidade das pessoas podem gerar mudanças. Que as gerações pensam diferentes. Se reparar a estatística, apenas os jovens abaixo de 22 anos votaram a favor. A porcentagem se inverte após os 23 anos, no qual, a maior parte das mulheres já são mães, e são conhecedoras do que é um filho e sua importância.

Porque eu não vejo o aborto como solução?

1 - De forma mais financeira, se os hospitais e redes do SUS não conseguem atender direito as gestantes para o nascimento, vocês acham que existe infraestrutura pra abortos? Creio que não.
2 – Se existe uma lei que deixa amplos direitos para que a mulher possa abortar em caso de estupro ou se a saúde estiver em perigo, qual o motivo real dessa PL? Porque não apenas ajustar alguma coisa?
3 – Existem anticoncepcionais e preservativos.
4 – Se um não quer, dois não fazem. Se for a força, tem lei pra amparar.
5 – Se não queria o filho, para que foi fazer?
6 - Errou uma vez, usou a pílula, duas semanas depois errou outra vez e usou, porém não deu certo. Porque não perguntou ao farmacêutico?

Eu preciso continuar? Acho desnecessário. Eu acho que não convém ficar mostrando o quão hipócrita são aquelas pessoas que chamam os “conservadores” de hipócritas. E para aquelas pessoas que questionarem que a mãe solteira é quem mais sofre, mas é muito mais simples criarem uma lei EFETIVA e que contenha tudo aquilo que for necessário e que o DITO CUJO (este que pode ser tudo menos pai, um reles progenitor que não é macho, não é homem, não é uma criatura significativa) tenha a obrigação de custear a vida do filho. Até porque se foi capaz de fabricar sem camisinha, é capaz de colocar comida e educação.

No mais, quanto ao “blá-blá-blá” do estado Laico, isso vai muito mais além da crença e religião. E eu particularmente acho que o criador da Lei deveria se empenhar em melhorar o SUS, e defender de fato o direito a vida. Parando de usar o direito da vida de forma equivocada e criando tanto confronto, afinal ele não esteve em contato com mães pobres, e muito menos em contato com a quantidade. Os números numa tela só estimam, mas vivencia-los é muito diferente. 

SOLUÇÃO: EDUCAÇÃO HOJE, AMANHÃ E SEMPRE.

Att,
Srta.

Kaká.

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