"Devemos corar por havermos cometido uma falta, e não por a reparar"

“Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura.


Uma revolta se aponta no fim do túnel da superficialidade em que vivemos. Uma existência ocultada ao primeiro olhar, mas uma faísca, ao primeiro olhar imprudente, cria um jogo repleto de regras, mandamentos e fúria. A regra é não se abrigar no conforto de uma resposta rápida, simples de ajustes fúteis. A lei é ir no inacessível segredo de não parar pelo óbvio, não se entregar, pelo passado, pelo presente e principalmente pelo futuro. Que seja no rigor de nossas palavra a essência do que buscamos. Mudança.

A grande questão e risco de tudo é baseado no perder-se. E definitivamente a essência do que se procura esvair-se numa tentativa furada. Quem saberá se isso vai acontecer sem tentar?

A dissimulação do superficial pode, em todo caso, permanecer e demorar pra sair de trás das cortinas. As cortinas envolvem os verdadeiros papeis. São anos e anos rediscutindo os astros, os personagens, mas de fato, a própria peça não é deixada ao público para brilhar. E isso vem retrocedendo, regenerando dentro da população com um rastro cortante de seus restos. Reservando a dominação aos mais poderosos do jogo. Ludibriando com pouco os que nada possuem, e calando uma outra parcela com uma dignidade comprada. E dessa forma ninguém se arriscava, até pouco tempo atrás. Ninguém se  empenhava em pensar que devemos criar as linhas para mudar o fardo social. Se há uma unidade entre as pessoas, esta união se revela como uma identidade que reconstrói uma história.

Num gesto simples, cuidadoso, porém forte, escreve-se uma nova página na história do nosso país. E quem ainda não compreendeu, ao menos já percebe, sente de alguma forma a voz silenciosa da unidade. O que acrescenta de forma costurada na pele, na vida, na ausência do controle. Reciprocamente, aquele que nos mantinha presos numa “prudência” de falsa liberdade, numa objetividade de prender dizendo que não havia censura, impedindo a real manifestação pessoal. O suplemento de mudar. De vencer. De refazer aquilo que foi tentado por nossos avós e bisavós.

Vamos executar um pouco do que falamos. Em todo caso, está longe de esgotar os motivos dessa “rebeldia”. Em nossas questões, a textura do movimento, a maestria que podemos e temos em mãos para trazer repúdio geral, são nossas armas, mas podem também tornar-se nosso paradoxo se não cuidadosamente praticadas. Nós nos manteremos nos limites da nossa metáfora existencial.

Quero apenas deixar claro ... nós estamos apenas sentindo outra vez a queda econômica Europeia e da América do Norte.

         “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Comentários

  1. Todo manifesto e luta por seus direitos, são justos em qualquer povo. Já saímos da guerra civil das sombras, para a guerra civil mostrada em todos os países. Esse é o momento de mudança! Esse é o momento para realmente começar a organizar tudo que é de errado no país, para que essa e as próximas gerações vivam o que tem que ser direito.

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    1. Eu penso que só podemos procurar uma nova forma de governar. De equilibrar isso. O que está errado só vai ser mudado se a gente modificar tudo.

      Não adianta colocar a, b, ou z no poder. Não adianta aceitar pouca coisa e nem adianta tentar mudar aos poucos o pouco que temos. É preciso ir nas bases, quebrar tudo o que temos e reconstruir os pilares filosóficos.

      Eu creio que mudando o sistema político, talvez, algo de fato mude. Ou estaremos eternamente sujeitos a demagogia política de um país mascarado de democrático!

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