"A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo."
“O homem é definido como um ser que evolui, como o animal é
imaturo por excelência.”
Aos
poucos, tudo aquilo que possuímos atrelado a nossa vida, provavelmente
apresentam um lado amargo para depois surgir o leve sabor doce. É o abdicar, o
perder uma liberdade, e depois obter a glória, o sucesso. É como possuir a
dureza e aspereza de uma pedra bruta, para que após o lento processo de
lapidar, torna-se bela e caríssima peça de desejo.
O
limitar-se, pra ganhar liberdade: Parece um paradoxo, mas a conflagração da
consciência bem o sabe, toda renúncia tem um motivo por trás. Porque a tal
liberdade é uma imposição de limite novo. É um rearranjar, inovando os pontos
velhos, talvez expandidos, ou extrapolados involuntariamente.
A
grande questão é que tudo aquilo que o homem, como ser racional, conseguiu pra
si, precisou de consternações; sejam mentais, ou físicas. É preciso se
reinventar a cada passo, voltar até alguns pra recomeçar. Porque a vida é um
quebra-cabeça involuntário. Que seja por uma migalha de mudança, ou que a
mudança seja a migalha de razão aparentemente caríssima e voluptuosa, mas sem
resultados para a alma de quem buscou respostas.
A
liberdade mistura-se com a vaidade do homem. E isso é o que impede o
crescimento. Porque a vaidade cega o homem pro simples, para aquilo que está a
altura dos olhos. Desfaz os limites, desalinha o caráter por modificar os
limites antes que a formação e bases novas estejam completas. Isso faz com que
o homem se despeça de si antes mesmo de saber qual o ponto novo, apenas
enxergando a virtude da liberdade, e esquecendo a razão do novo limite, o
perigo do próximo passo, o trabalho da compreensão, a moral para chegar a nova
excelência e poder mais uma vez mudar.
Por
isso o amargo, por isso o doce. E talvez por essas mesmas razões ... A beleza
de viver.
“A grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um
fim.”
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