Existia(s) ...


De frente pra porta, a beira da realidade, outra vez.
A...............................
.........Escada
......................... Que
................................Eu
....................................Tropecei (caí ) .... pena, findei no chão.
...................................................Já
......................................................Não lembro
..........................................................................Nada
.................................................................................. Além
 ..........................................................................................Da dor. Que agora some. Lentamente.
Eu sou quem sou?! Eu posso querer não ser eu?! Confesso, não há o que mudar, eu sou toda errada, e até quando certa, sempre tem algo errado. Não confias. Eu não confio. O que começa torto, só se torna direito quando você tenta mudar. Mas eu não mudo. Sou o fio da roupa que não obedece à costura.
Existem três ou quatro de mim por aí, e elas andam em bando, num bando só. Frias. E pra quem quer uma prévia, sinto dizer, agora, só se for por completo. É a cidade velha em ruínas. Divididas no ponto principal, 4 caminhos, duas ruas e nenhuma sinalização.
Eu sou parte de um inacabado, um inanimado que definha. Que entorpece entre duas ruas batizadas de encruzilhadas. Que morre em agonia. E sabe, que na verdade a vergonha não é o incomodo, mas a descoberta da mentira.
Já não há memória que relembre, nem saudade que traga lágrima. Apenas um núcleo, um ponto rústico de um lugar que não tem mais o que notar.
Lá na velha cidade em ruínas. No escândalo do perdido mundo medieval que corre nas histórias que ninguém inventou. Viveu. Viveu. Apenas isso. E morreu no fim. E no meio das risadas

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