Se eu te beijar você me beija?

Vendo o vídeo....................

 E de repente me bateu uma vontade doida de atravessar o oceano, a nado… O mais rápido possível. De preferência, num segundo só.

Eu queria mais, queria me teletranspotar, ficar bem perto de ti. E sim, estar realmente pertinho de tudo o que eu quero sentir. Mais profundo. Mais intenso. Só nosso.

Eu quero fazer de conta que sou gente pequena, e que minha imaginação é mais  do que real, eu pego, seguro, amasso, transfiguro e faço virar brilho no ar. E que meus sonhos pareçam com todas as minhas verdades, estampadas na cara. 

Eu quero chegar mais fundo nesse abismo que não tem fim, esse abismo de gostar. Pra que o gosto que emana dos teus lábios, possa enfim, nos meus estar.

“Se eu te beijar, você me beija?”.

Ahhhh ... vontade sem fim.  E  “Quem vem com tudo não cansa…”. Eu não canso nunca. Até porque não ando muito confiável para discernir o que é ou não real, afinal tudo junto, confuso e perfeito ... nada de quebrar com meios termos. E mesmo assim, confuso, difuso e transtornada eu dou meus passos. E se for por amor o risco valerá a pena. De todos os riscos que já estou correndo, acreditar na possibilidade de que no fim “será você e eu” é o maior destes. Assim é muito, muito melhor. É tão bom ter você aqui comigo. Até mesmo sendo só ilusão. Eu sinto muito se sou obcecada pela liberdade de errar e acertar e errar de novo e de novo e de novo e de novo…!Eu sempre erro.

Eu evado

Voo

Não esquivo.

Eu te busco.

Eu corro de ti.

E que eu mostre o motivo das minhas palavras. A máscara é minha, mas nesse caso te deixo tirar. Porque enfim, somos um só. Descartar essa máscara está em tuas mãos. E que seja das tuas.

Hmm que enleio?! Mas confesso, não gosto do que é sempre tão acertado. E por isso te sinto. Sempre numa narrativa tão discrepante entre o real e o insano. Se é que alguma coisa faz sentido. E que hoje me apeteça todas as vontades fora de hora. Das palavras os arrepios. E não há palavra que possa descrever essa sintonia.

Sabe, sempre fui boa em fugas, mas agora ando tão cansada de viver como fugitiva. Dessa vez não quero fugir. Bom mesmo é a gente se alterar no orbe legítimo, e nisso eu sou tão boa. Fuga em si menor. Fugaz. Que da ironia das situações, nos nossos laços, desencontrem pra que a volta ser o motivo. E a nossa musica ensaiada pelos dedos ecoa até nossos ouvidos. E assim me sinto tão bem. Enquanto isso, num esquina acomodada, encolhida, inerme, o alento apenas instigue o amadorismo da contradança. E o restante é achismo meu…