Portas abertas

Presos por portas abertas, entre lados opostos da moeda, eu estou ignorando meu orgulho, aceitando essa farsa dedicada a me matar por dentro.
Entre rabiscos e teorias absolutamente perfeitas, procurando minha verdade incerta, como cinzas ao vento parece pó, o que descubro nunca acredito, pois sou tão volúvel quando amo.
Em minha sutil arrogância, meu ego se sobressai, calando tuas palavras, deixando o silêncio te aquietar.
Depois de um tempo tudo o que parece irrelevante, arredio e bruto se torna tão apreciável.
O presente é meu futuro em metamorfose, onde sou escrava das minhas obsessões. E te faço refém de minhas loucuras como vinho cor de sangue para um alcoólatra em abstinência, como água q mata a sede, como desejo, como fogo, como o poder.

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