Sem temer

Se da terra nasce à planta marcada
Que tua lucidez infame rega sem pensar
Se do rio vem à água do céu em cascata
Pense bem antes de derramar tuas injurias descompensadas.

Quando olhar ao seu redor
E não souber o que fazer
Onde acolher a lágrima que desce inconscientemente
Saberá que o erro em tuas mãos sempre esteve.

De minha falsa rima fina
Tua alma tentas se apoderar
Da felicidade que ainda me sobra
Tu retiras minha esperança desalinhada.

Do escárnio maldito de tuas flores com espinhos,
Procuro não mais me machucar,
Derramar tais gotas de sangue desnecessárias.

Quando isso tudo acabar,
Metade de ti morrerá junto com seu coração
Metade de alma que se cala.

Da dor que me rasga entre pensamentos e sensações,
Faço estas palavras amargas,
Descarregando aos poucos tua presença,
Colando os cacos que sobraram.

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