O depois de agora

É incessante o titilar das horas que ecoa pelo relógio
Enquanto vagueia por momentos perdidos nos escândalos que se sucedem
Pois ali
Encrustado nos tempos entrelaçados ressoa o mistério
O inócuo
Curiosidade
De quem não compreende
Nenhum ponto final.

Nas nuanças que entrecortam cada parte do que transcorre
Inebriada de cores múltiplas
Se esconde
No final das reticências
Nas profundezas de um preto incompreensível
Que todas as respostas não são capazes de saciar a cede
Inundando esse coração que interroga
Pergunta
Suscita
Provoca
A cada finalizar das facetas

E depois do recomeço
Do findar
Nesse ciclo viciante
Que se repete
Repete
Repete
Eu não saberia te dizer jamais
O que vai acontecer
No próximo momento

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