Foi ou não foi?

Até pode falar de saudades, mas vejo que é uma saudade para com a boa educação entre as pessoas…
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Foi ou não foi?
Adoro estes devaneios da alma escrita dessa forma. Um espetáculo!!!!!!
Pode ter sido, simplesmente, mais que alguma coisa. Essa discrição de outrora talvez nunca será revelada. rá.
A prosa durou mais que o previsto. E como foi uma prosa boa! Mas saí daquele lugar que assombrava até a alma com a mesma dúvida de dantes: ‘foi ou não foi?’
Os detalhes do autor são doces como o segredo, fascinantes como um delírio e principalmente inquietantes pela dúvida. Melhor nem saber, que é pra ficar só o encanto e o mistério.
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Apesar de saber, adoro imaginar.
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Essas perguntas sempre tem respostas positivas ...Ou não.
Nossas lembranças são assim pontuadas de uma ou outra certeza e tantas dúvidas… Capitu. Hamlet. Manuel Bandeira: foi-não foi-foi.
É para pensar… Ou apenas pra sentir. Mesmo o que tenha se perdido! Sinto o mesmo com os detalhes, me sinto até personagem dessa estória que não vivi.
É estranho esse sentimento. A tentativa de proteção. O pseudomistério. A ilusão. A transparência à revelia. Mais do que queria. Mais do que poderia. É exatamente nesse ponto que entra todo o mistério. Quebrou-se e se perdeu por querer.
Eu tento dar sempre mais uma chance. Talvez, seja a hora de acreditar no “por querer”. Profundo. Com um suspiro a cada ponto, uma dor a cada linha, uma lágrima a cada conclusão. Profundo.
Então, me leia, vá além das minhas palavras. Elas nem sempre dizem tudo, às vezes são cheias de um nada e ainda assim te convencem de tanto conteúdo. Porque é melhor sonhar e arriscar acordada, ciente e ansiosa pelo perigo. Ou esquecida dele. Ou abrir mão de tudo, se não está disposta a continuar se arriscando.

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