Preconceito

Vendo o vídeo da Debora Miyaji, resolvi retirar um pequeno espaço do blog pra falar sobre PRECONCEITO

preconceito
[De pre- + conceito.]
Substantivo masculino.
1.Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida.
2.Julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; prejuízo.
3.P. ext. Superstição, crendice; prejuízo.
4.P. ext. Suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões, etc.:
preconceito racial é indigno do ser humano.

 fonte: Dicionário Aurélio 


O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo. O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro. O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande, porem o peso da sua força é bem maior.

Hoje eu li no facebook de uma amiga uma frase que ao mesmo tempo se fez presente na minha vida e ao mesmo tempo me fez pensar "será que existe alguma diferença de antes pra agora?". Pra mim não é mais as mesmas pessoas, os mesmos desejos e as mesmas sensações. 


A frase foi a seguinte campanha "Se você cresceu comendo comida caseira, andava de bicicleta sem capacete, sua casa não era à prova de crianças, tinha uma TV com 5 canais e tinha que levantar para mudar ou para mexer na antena, bebia água de torneira, brincava na rua, subia em árvore, sofria esse tal de bullying na escola e era NORMAL, apanhava da sua mae quando fazia merda, cole isto em seu mural para mostrar que sobreviveu!


Tudo bem que é uma frase inofensiva, mas nem todos somos iguais, as informações não são as mesmas, as novas crianças não são iguais as crianças de antigamente, e por mais que esteja sendo dito, dia após dia, que é comum diferenças, as pessoas ainda NÃO COMPREENDERAM, elas sabem que existem diferenças, sabem que é errado uma série de situações, mas elas não conseguem compreender isso, essa quantidade de informação é muito maior do que o processo de entendimento.


Saber é diferente de compreender e mudar. 

E o que fazer?

Galera, não basta jogar as informações soltas, não basta dizer as pessoas que aquilo é errado porque existem uma série de outras coisas envolvidas, é preciso canalizar esse monte de informações, desculpa o modo, mas é preciso "DOMESTICAR"essas pessoas, mas filtrando o mais importante. 

Que é normal ser diferente todos já sabem, mas tenta explicar o que é ser diferente. Muda o foco, que talvez a informação consiga se propagar! 

Comentários

  1. A questão é realmente preocupante e se torna mais agravante a cada dia!
    Já não é apenas uma questão de diferenças e sim de conflitos entre tipos, estilos, crenças e outros.
    Como no texto diz, já não basta apenas mostrar a informação.
    Se faz necessário passar o entendimento e utilização de aplicá-lo.

    Ótimo texto Adja parabéns!

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  2. É mais um motivo pra lutar e modificar essas mentes deturpadas de ignorância!

    Cansa ao meu raciocínio ter que suportar comentários sem fundamentos, sem história e principalmente, machistas!

    Cadê o "amor" que tanto falam? ;(

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  3. Não existe. Simplesmente assim!

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