[nova reunião - a distribuição do tempo]

Um minuto, um minuto de esperança, e depois tudo acaba. E toda crença em ossos já se esvai. Só resta a mansa decisão entre morte e indiferença.

Um minuto, não mais, que o tempo cansa, e sofisma de amor não há que vença este espinho, esta agulha, fina lança a nos escavacar na praia imensa.

Mais um minuto só, e chega tarde.
Mais um pouco de ti, que não te dobras, e que eu me empurre a mim, que sou covarde.

Um minuto, e acabou. Relógio solto, indistinta visão em céu revolto, um minuto me baste, e a minhas obras.

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