Da dúvida a certeza


À volta ao meu mundinho pequeno tão revirado de ponta a cabeça que já não sabe mais qual o lado direito e esquerdo, mundinho que já não sinto falta, e que fez a Lavínia dar o ar da sua graça. Por hoje. Por amanhã. Por uns dias. Por mais um segundo. 

É tão bom quando aquilo que nos suscita uma dúvida vira a certeza que faltava pra encaixar na peça, é exatamente aí que a gente dá rizada na cara do destino e ainda cisca o lixo do passado. Muito bom. Diria excelente. 

Vamos retomar nos entrelaçados que a vida subjuga eterno. E nos desencontros a gente fica de frente com a realidade, mas finge que não vê o óbvio. Por educação. Por preferência. Aliás, obrigamos aos olhos que estejam enganados pra não ter que deglutir a verdade.

Ao nos surpreendermos com o óbvio, e tendo as respostas assim na cara, tudo modifica. É como ter mãos que retiram nossas próprias mãos que fecham nossos olhos. 

Lembrando aqui de momentos, de olhares, de dias que eu já havia esquecido. Lendo detalhes que foram escondidos, ou deixados na descrição dos envolvidos, mas que agora, expostos, fazem do quebra cabeça uma imagem completa. E faz ser verdadeiro o “eu te conheço como a palma da minha mão, e você não sabe, ou finge que não percebeu”. 

Delírio. Fascínio. Passado descoberto e destino explicado. Restos de momentos desvendados. E minha alma se aquieta fascinada com tamanha descoberta. Porque vocês, ahhh vocês não fazem ideia de como minha mente perversa funciona bem. É, minha mente é observadora e calma, nunca desiste. E nos deslizes dos outros, perversamente observa ao redor. 

Eis o pavor do descuido. Tu descuida e eu descubro. Hahaha’  

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